Com cerca de 3 milhões de habitantes em seus 20 municípios, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) é uma das mais dinâmicas no cenário econômico brasileiro e abriga um universo de aproximadamente 500 mil pessoas na faixa etária a partir de 60 anos (dados Fundação SEADE/2020).
O contingente de pessoas idosas representa em torno de 15% da população regional, é o segundo maior do Estado de São Paulo (depois da Grande São Paulo) e deverá corresponder a quase 20% do total da população da RMC em 2030, alcançando um número próximo a 700 mil pessoas, de acordo com as projeções de crescimento populacional (dados OMI – AGEMCAMP/SEADE).
Aqui, como no resto do planeta, as pessoas estão vivendo mais. Na RMC, a participação do segmento 60+ na população geral, em percentuais, praticamente dobrou de tamanho nas últimas duas décadas (vide gráfico da Fundação SEADE).
Com a vida prolongada, mais saúde e renda, esse expressivo público sênior é altamente representativo das potencialidades de ampliação e geração de negócios apresentadas na RMC pela denominada silver economy (expressão que podemos traduzir livremente por “economia grisalha” ou ainda economia da longevidade).
Assim como ocorre em outras partes do mundo que experimentam a revolução da longevidade em suas populações, na região de Campinas também é significativamente crescente a demanda entre os consumidores seniores pelos mais diversos produtos, serviços e experiências capazes de proporcionar melhor qualidade de vida, satisfação pessoal e bem-estar.
Do mesmo modo, o crescimento desse contingente na RMC impõe desafios que demandam por parte do poder público e da sociedade civil a implantação de políticas sociais e ações humanitárias capazes de contribuir para evitar a vulnerabilidade social da população idosa.
